O Prêmio Pequi de Ouro 2025 será realizado nesta sexta-feira (26), às 19h30, no campus IX da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), em Barreiras. Em sua 8ª edição, o evento traz como tema “O Cerrado tem cara de mulher”, exaltando histórias de luta e resistência que marcam a defesa e a valorização do bioma.
A informação foi publicada inicialmente pelo portal parceiro Fala Barreiras, que destacou a relevância da celebração cultural e socioambiental. O TV Web Barreiras reforça essa parceria, reconhecendo a importância de ampliar a visibilidade de eventos que mobilizam a região Oeste da Bahia.
O prêmio é promovido pela Agência 10envolvimento, vinculada à Associação de Promoção do Desenvolvimento Solidário e Sustentável (ADES), e conta com apoio do Fundo Casa Socioambiental, da Cáritas Brasileira Regional Nordeste 3 e financiamento do Sebrae Bahia.
Guardiãs do Cerrado homenageadas
Neste ano, serão reconhecidas mulheres que se destacam em diferentes territórios e áreas de atuação:
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Aurenilde Aires dos Santos (Formosa do Rio Preto) – valorização do artesanato e defesa das mulheres geraizeiras.
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Denísia Rodrigues de Araújo (São Desidério) – luta em defesa do Rio Grande e resistência a projetos que ameaçam o Cerrado.
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Isaltina Guedes da Silva Gomes (Alto Rio Preto) – agente de saúde e defensora das comunidades de Gatos e Cacimbinha.
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Dra. Luciana Espinheira da Costa Khoury – promotora de Justiça reconhecida pela atuação junto às comunidades tradicionais e proteção do patrimônio natural.
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Rosivania Jesus Batista – cacica do povo Kiriri e liderança indígena do Oeste baiano.
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Grupo das Mulheres Quebradeiras de Coco de São Desidério – símbolo de resistência cultural, ambiental e econômica.
Cultura e sabores do Cerrado
Além das homenagens, o evento terá apresentações artísticas, feira da sociobiodiversidade, exposições culturais e shows com Ciranda Embolada e Forró Quentim. O público também será recebido com uma galinhada com pequi gratuita, reforçando a identidade e os sabores do Cerrado.
Mais do que uma premiação, o Pequi de Ouro é um espaço de reconhecimento e celebração de memórias e ancestralidades que marcam a região. Em 2025, o protagonismo feminino é o fio condutor da homenagem às guardiãs que fazem do Cerrado um território de resistência e vida.
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