Memórias específicas poderiam ser selecionadas e apagadas sem afetar as demais, indica um estudo publicado na última semana no periódico Current Biology. Induzindo diferentes tipos de lembranças a partir de neurônios de um caracol, os cientistas perceberam que a força das conexões em memórias associativas (aquelas que estão ligadas a uma resposta ou comportamento) e não associativas (aquelas que aprendemos sem perceber) é mantida por formas diferentes da mesma proteína e, portanto, podem ser bloqueadas seletivamente.
Essa descoberta sugere que, no futuro, seria possível desenvolver medicamentos para “deletar” memórias que desencadeiem ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático, sem interferir em outras memórias importantes de eventos passados. “Um foco de nossa pesquisa é desenvolver estratégias para eliminar memórias não associativas problemáticas que podem ser carimbadas no cérebro durante uma experiência traumática sem prejudicar memórias associativas”, diz em comunicado o professor de neurociência Samuel Schacher, do Centro Médico da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos.
Fonte: Veja
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