“Daqui a pouco vamos ter serviço de hospital suspenso por decisão judicial”, disse Arthur Maia ao criticar bloqueio do whatsapp
O deputado Arthur Maia criticou hoje (3), em plenário, o bloqueio do aplicativo de mensagens WhatsApp, determinado pela Justiça de Sergipe. Para ele, a medida foi desproporcional. “Fico impressionado com o absurdo do nosso país em permitir que, isoladamente, um juiz criminal de uma cidade suspenda de maneira extrema um serviço essencial como se isso não fosse atingir milhões de brasileiros. Essa é uma situação dramática”, declarou. “Daqui a pouco, vamos ter juiz paralisando hospitais e escolas por cometerem alguma falha ou descumprirem uma ordem judicial”, destacou.
O pronunciamento aconteceu logo depois que a empresa dona do aplicativo conseguiu uma decisão favorável e derrubou o bloqueio, iniciado às 14h00 de segunda-feira. A decisão do bloqueio foi do juiz Marcel Maia Montalvão, da Vara Criminal de Lagarto, em Sergipe.
Maia chamou a atenção para a necessidade de se encontrar alternativas para casos como este. “Não é possível que a única alternativa de punição da empresa seja a suspensão do serviço que tem utilidade para toda a sociedade brasileira. Da mesma forma não é possível que este juiz de Sergipe esteja certo em detrimento de todo o judiciário e de todo o mundo”, salientou o deputado ao lembrar que não há precedentes de casos como esse em nenhum outro país.
Esta é a segunda vez que o WhatsApp é bloqueado no país. Em dezembro de 2015, outra decisão judicial determinou que as empresas de telefonia impedissem a troca de mensagens em texto e áudio.
Assessoria de Imprensa
Postar um comentário
Os comentários publicados são de total responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, a opinião do Blog TV Web Barreiras. Não são permitidos comentários que desrespeitem a legislação vigente, a moral, os bons costumes ou que infrinjam direitos de terceiros. O Blog TV Web Barreiras se reserva o direito de remover, sem aviso prévio, qualquer comentário que não atenda a essas diretrizes ou que esteja fora do contexto da discussão. Comentários anônimos ou sem identificação também poderão ser excluídos.