O crime de homicídio aconteceu no bairro São Pedro, pouco depois das 19h 00, nas proximidades da Praça Eduardo Catalão (antigo Rêgo). Walace Dias de Souza, de 33 anos, foi executado pelo carona de uma motocicleta de dados ignorados, com aproximadamente dez tiros de pistola ponto-40, na virilha, tórax, braços e cabeça. A autoria do crime ainda é desconhecida.
Durante os trabalhos de registro do óbito, a Perícia da Polícia Técnica encontrou alguns cartuchos deflagrados, ao lado do corpo. O delegado José Romero acompanhou o “levantamento cadavérico” e intimou parentes da vítima para prestarem depoimento na delegacia. “É mais um crime cercado de muito mistério e de difícil apuração, porque ninguém quer colaborar com a polícia, fornecendo informações, uma vez que temem represálias”, desabafou.
De acordo com dados apurados até agora, Walace era morador da Rua Porto Alegre, bairro Barreirinhas e tinha várias passagens pela polícia por envolvimento com furtos, tentativa de homicídio, tráfico de droga, porte ilegal de arma de fogo, brigas e desordens em via pública. Em sua ficha de identificação, a delegacia já tinha catalogado 21 prisões.
O corpo dele ficou mais de três horas no local do crime aguardando a chegada de uma equipe de perícia do DPT para fazer a remoção. Policiais militares preservaram a área do crime até a chegada do rabecão. “A imprensa precisa falar sobre isso. A família está velando o corpo do rapaz no meio da rua”, comentou um policial militar.
A demora foi provocada pela deficiência de funcionários na delegacia de polícia. Romero era o único delegado de plantão no complexo do bairro Aratu e alegou que estava ocupado em outras atividades, portanto, encontrava-se impossibilitado de sair da unidade policial para acompanhar a polícia cientifica, que por sua vez, não podia fazer o trabalho sem assistência da polícia judiciária. “Precisei concluir uma tarefa para depois cuidar da outra”, ressaltou o bacharel.
Depois de concluir procedimentos iniciais, o delegado plantonista transmite as informações do crime à delegada do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa, Marineide Pires, que dará prosseguimento as investigações.
Fonte: Alô Alô Salomão
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