De maneira inusitada, os menores foram apreendidos em flagrante neste domingo, 24, introduzindo drogas, celulares e instrumentos, que supostamente seriam usados em tentativas de fugas na cadeia pública de Barreiras, na região Oeste da Bahia.
Acondicionados em sacolas plásticas e amarrados em carretéis de linha nylon, eles estavam lançando pelo teto do setor de custódia da delegacia, seis aparelhos celulares, quatro lâminas de serra, um pedaço de ferro, uma lima de “amolar”, duas brocas, dois pedaços de lâminas de serra, um carregador de celular e tabletes com 189g de maconha prensada.Segundo o delegado Alírio Araújo, por volta das 15h, os investigadores de plantão Waldélio, João Adão, Elpídio e o agente público Romildo flagraram um dos prisioneiros tentando puxar as sacolas do teto da cadeia, usando um pedaço de ferro pontiagudo.
Eles descobriram a ardilosa manobra do detento, observando um dos monitores do circuito de filmagem da unidade policial.Ao se dirigirem até a área externa da delegacia, se depararam com o menor D.C.A.M.S. de 16 anos. Ao avistar os plantonistas, ele empreendeu fuga, porém, terminou capturado nas imediações do antigo Fórum, correndo em direção a serra do bairro Morada da Lua.
A Polícia Militar também participou da busca ao acusado. Mais tarde por volta das 20h 30, a mesma equipe de policiais civis ficou surpresa, ao flagrar E.R.C.N. de 15 anos, com a linha nylon amarrada em uma sacola, pronta para ser arremessada na cobertura do presídio, só que desta vez o menor encontrava-se na área interna da unidade policial. “Ambos deram muita sorte, porque haviam saltado o muro, no entanto, arriscaram levar um tiro ao invadir um setor restrito do Complexo Policial”, afirmou Alírio Araújo.
O delegado criticou a falta de iluminação pública nas imediações da Delegacia. De acordo com ele, além da Polícia Civil fazer custódia de presos, que não é de sua obrigação, ainda se submete a enfrentar o perigo da escuridão. “Flagramos esses menores graças à tenacidade dos nossos policiais. É um absurdo ficarmos numa situação desta”. A polícia explicou que um dos infratores confessou ter sido contratado por um prisioneiro para fazer o “serviço” por R$ 400 reais.
Os policiais supõem que os adolescentes já tenham realizado outras vezes, esta “operação”, e o contato entre eles e os presos, para esquematizar o plano, deva ter ocorrido por telefone. A equipe de investigação declarou que já possui o nome do suspeito, o qual deve ser punido com base na lei.
O delegado lavrou um BOC – Boletim de Ocorrência Circunstanciado e prometeu encaminhar os menores para o Ministério Público Estadual nesta segunda-feira, 25.
Fonte: Blog Alô Alô Salomão
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