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Adolescente é morto em frente de boate no Santa Cruz; acusados já estão presos


O adolescente Jedson Souza de Lima, de apenas 12 anos, foi morto na madrugada deste domingo, 24, por volta de 1h40, em frente à Boate Patativa, na avenida Ayton Senna, no bairro Santa Cruz, na cidade de Luís Eduardo Magalhães. De acordo com a ocorrência policial, o menino estava no colo de sua mãe, Edinalva dos Santos Souza, proprietária da Boate, quando dois disparos de arma de fogo foram efetuados em direção aos seguranças. Jedson foi atingido no abdome. Socorrido para a UPA, o garoto não resistiu e veio a óbito. O corpo do menino foi removido para o IML do complexo policial de Barreiras.


Investigação

 Assim que foi comunicada do ocorrido, uma guarnição da polícia militar, comandada pelo soldado Chacal Alves chegou ao local do crime. “Assim que chegamos, um rapaz começou a gritar: Cadê a polícia? Cadê a polícia? Nossa cidade está entregue à marginalidade! Na hora eu desconfiei do moço e ainda comentei com a mãe do menino. Mas ela me disse que não, que o rapaz era amigo da família e que ficou o tempo todo na boate”, contou Chacal. Mas no desenrolar dos fatos, comprovaria que a intuição do policial estava certa.


Prisão do acusado

 Na manhã deste domingo, 24, a polícia militar recebeu uma denúncia anônima revelando detalhes do crime e a localização dos suspeitos. A polícia civil, que já investigava o caso, agiu em parceria com a polícia militar para prender os acusados. Por volta de 08h55, deste domingo, 24, os policiais chegaram a residência dos suspeitos, na rua São Francisco, no bairro Mimoso II. Na casa, os policiais prenderam Eronildo Santana Lopes, de 32 anos, e Vanderlei Sampaio Ferreira, de 20 anos.Na residência, os policiais também encontraram a arma utilizada no crime, um revólver calibre 38, com três munições intactas e uma ainda uma bala que ficou presa no cano do revólver. “Iria morrer mais gente. Graças a Deus essa bala emperrou”, disse um policial que não quis se identificar.


A participação dos acusados

 Segundo a polícia militar, a arma utilizada no crime pertence à Eronildo Santana. O mesmo teria passado a arma para Vanderlei Sampaio cometer o crime. O alvo de Vanderlei era um dos seguranças da boate. Para não levantar suspeitas, Vanderlei deixou o local dizendo que iria urinar em um mato próximo da boate. Já do lado de fora, ele efetuou os dois disparos contra os seguranças.


Dissimulado

“Vanderlei é frio e dissimulado. Assim que cometeu o crime, ficou na rua gritando pela polícia e clamando por segurança. Por ser muito amigo da família proprietária do estabelecimento, Vanderlei ainda foi para a UPA para dar apoio aos pais do garoto”, revelou Chacal Alves. Já na delegacia de polícia, o rapaz teria confessado o o crime. Eronildo e Vanderlei estão presos à disposição da justiça.



Fonte: Sigi Vilares

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