O líder do Solidariedade, deputado Arthur Oliveira Maia (BA), está na relação dos 100 parlamentares mais influentes do Congresso Nacional em 2015. A pesquisa foi divulgada nesta segunda-feira (31) pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). Esta é a 22ª edição do levantamento dos “Cabeças” do Congresso. A primeira edição do estudo foi publicada em 1994.
Anualmente, a lista contempla 100 parlamentares, chamados de “elite do Congresso”, selecionados por seu protagonismo no Legislativo e que exercem real influência no processo decisório do parlamento. Apenas oito baianos, entre senadores e deputados, integram a lista deste ano.
Maia, relator de importantes projetos como o da terceirização, do antiterrorismo, da regulamentação da publicidade infantil e da lei de responsabilidade das estatais, comemorou. “É o reconhecimento de um trabalho que justifica o mandato. Também vejo como um reconhecimento da minha atuação como líder da oposição e da coerência ideológica em minha atividade no Congresso. É muito gratificante fazer parte dessa relação”, pontuou.
Formulador
Segundo o Diap, os intitulados “cabeças do Congresso” são aqueles que conseguem se diferenciar dos demais e influenciar as tomadas de decisão pela capacidade de conduzir debates, negociações, votações e articulações. Entre os critérios definidos estão posição institucional, reputação e capacidade de liderar.
Na pesquisa, o Diap definiu a característica principal de cada parlamentar escolhido. O deputado Arthur Maia, por exemplo, foi classificado como um parlamentar formulador. Estes são considerados os mais produtivos. Segundo o levantamento, o debate, a dinâmica e a agenda do Congresso são fornecidos basicamente pelos formuladores, que dão forma às ideias e interesses que circulam no Congresso.
Seleção
A pesquisa foi feita por meio de entrevistas com os próprios parlamentares, jornalistas, assessores das duas Casas do Congresso, cientistas e analistas políticos. Houve ainda, segundo a instituição, uma análise criteriosa das atividades profissionais, dos vínculos com empresas ou organizações econômicas ou de classe, da formação e vida acadêmica, além de levantamentos de pronunciamentos, apresentação de proposições, resultados de votações, intervenções nos debates do Legislativo, frequência de citações na imprensa, entre outros.
Conheça a pesquisa na íntegra: http://imguol.com/blogs/52/files/2015/08/Cabecas_2015_DIAP.pdf.
Lana Carvalho / Assessoria de Imprensa
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