Desde o dia 31 de Dezembro de 2014 que famílias inteiras resolveram se instalar na calçada da Escola Municipal Mozart Feliciano no aguardo da abertura de vagas para o ano letivo de 2015.
Mais de 50 pessoas acordam, almoçam e dormem debaixo de sol e chuva emaranhados em barracas por medo de seus filhos ficarem sem estudar este ano.
De acordo com as pessoas que estão nas filas, optaram por perderem o réveillon a conselho da direção da própria escola. As matrículas estão marcadas para começarem dia 6 de Janeiro, mas desde o dia 31 de Dezembro que as calçados ficaram tomadas.
Indignados, com o calor, com o frio da madrugada e com crianças pequenas além de estarem expostas às mudanças climáticas, as famílias também tem que se preocupar com a segurança. Receberam ameaças na madrugada de sábado para domingo e estão assustadas, “Duas pessoas passaram aqui na madrugada de sábado passado e disseram que se colocassem gasolina e ateassem fogo aqui, não restaria nada pra contar história”, disse Dona Maria.
De acordo com a Diretora da escola municipal Mozart Feliciano, Regiania Rocha, a corrida das famílias em busca de vagas é pela qualidade de ensino que a escola, mesmo recente, tem oferecido à comunidade.
Ainda com a palavra, Dona Maria disse que esteve na escola em Novembro passado e que foi aconselhada pela diretora a estar na fila a partir do dia 1º de Janeiro. “Ela disse que vaga tem, mas que tinha que ficar na fila”, completou Maria, mãe de dois filhos que necessitam de vagas para estudar este ano.
Entre tantos outros problemas relatados na educação de Luis Eduardo Magalhães, mais um absurdo foi denunciado. Na escola Irani Leite Matutino Santos, teve alunos que não receberam os resultados finais do ano letivo de 2014. “Fui buscar os resultados de minha filha entre os dias 13 e 19 de Dezembro, e fui informada de que só teria os resultados em Fevereiro deste ano, quando a professora voltasse das férias. Perdi o desconto que iria ter na matrícula da escola particular que queria colocar minha filha por conta dos prazos estabelecidos”, declarou uma mãe indignada com o ocorrido, e por medo de ter os documentos da garota emperrados, preferiu por não se identificar.
Fonte: Departamento Jornalístico da Rádio Cidade AM 670
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