Pouquíssimos dias depois do funeral de María del Rosario Cayetana Fitz-James Stuart y Silva, a Duquesa de Alba, a aristocrata com maior número de títulos no mundo e conhecida por suas excentricidades e vida social agitadíssima, seus familiares já começam a trocar farpas sobre sua herança. E não são só os herdeiros: os espanhóis, de modo geral, estão metendo o bedelho na questão. E não se trata de pouca coisa: o patrimônio deixado por ela é estimado entre R$ 7 e R$ 12 bilhões.
Acontece que grande parte - cerca de 75% desse montante - está distribuída entre imóveis e, principalmente, obras de arte. Muitas das peças, inclusive, pertencem ao patrimônio histórico espanhol. O problema é que, justamente por isso, não podem ser vendidas. Vale lembrar que a Espanha é um dos países que mais cobram impostos sobre heranças - em alguns casos chegam a 40%.
O problema é que nesse caso, menos de 1% de tudo que foi deixado pela Duquesa de Alba poderá ser tributado, o que tem deixado alguns espanhóis chateados. O assunto virou o tema da semana nos jornais e debates televisivos, com todos opinando sobre o caso.
Como se não bastasse, o imbróglio se completa com a reclamação de alguns integrantes do clã - liderados pelo filho mais velho de Cayetana, Carlos Martínez de Irujo, o Duque de Huesca, querem que a parte da herança que cabe ao ex-marido dela, o teólogo jesuíta e ex-padre Jesus Aguirre, 11 anos mais novo que a Duquesa, seja revisto. Pelo visto essa briga vai longe.
Fonte: Epoca
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