Depois dos grupos Eletrovarão e Minacrédito decretarem falência, mais um ameaça fechar as portas na região oeste da Bahia. Clientes alegam preocupação e revolta com a “Eletrosorte” pelo descumprimento da cláusula de entrega imediata da premiação aos contemplados nos sorteios, não honrada há quatro meses; a ausência do proprietário Nelson Barbosa Sobrinho, o qual, há mais de quatro meses deixou de visitar sua filiada em Barreiras, no bairro Sandra Regina e não dá informações; o aluguel do prédio que segundo funcionários está em atraso; o telefone cortado há dias e alguns computadores levados do estabelecimento, por homens que dizem estar contratados para fazer uma auditoria da empresa.

Eles fizeram manifestação pacífica
Um policial militar de nome não revelado havia recebido um cheque caução, emitido como garantia do prêmio no valor de R$ 6 mil 900, o qual foi depositado em data combinada, porém, para surpresa dele, tinha sido sustado no dia 2 do mês e ano corrente.

Valdivino Francisco e José Nilson
Alguns dizem que pagaram quase todas as parcelas com valores entre R$185,00 e R$215,00 e estão preocupados com o “sumiço” de Sobrinho. O aposentado Valdivino Francisco de Souza, de 66 anos, residente no povoado de Mucambo, neste município, comentou que faltavam duas de 48 prestações de R$ 215, 00 para quitar seu carnê, entretanto, está com muito medo de perder o que investiu. O operador de máquinas José Nilson Gomes de Souza, 36 anos e Wanderson Fernandes Nunes, também reclamam de situação semelhante.

Várias pessoas ficaram na recepção da loja entre 8h 00 da manhã e 4h 00 da tarde desta segunda-feira, 30, cobrando da secretária, algum contato com o dono do grupo ou alguém que pudesse representá-lo para justificar o que está ocorrendo com o consórcio, todavia não obtiveram sucesso. Frustrados com a expectativa de receber uma resposta, eles saíram revoltados e seguiram em direção ao bairro Bandeirantes, prometendo depredar e atear fogo na residência do empresário, mas foram contidos por policiais militares do pelotão especial do 10º BPM que chegaram imediatamente ao local.

Wanderson Fernandes
Os consorciados protestaram somente com gestos, palavras e permaneceram parte da tarde do outro lado da rua em frente ao prédio. Conseguiram conversar apenas com uma mulher que se apresentou pelas frestas da porta como empregada da residência, informando que os seus patrões não estavam presentes.

O grupo também possui lojas em São Desidério, Bom Jesus da Lapa, Formosa do Goiás e Luis Eduardo Magalhães. A nossa equipe de reportagem não conseguiu localizar qualquer um dos seus representantes que pudesse falar sobre as denúncias.
Fonte: Blog Alô Alô Salomão
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