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Fabricantes se juntam para criar células de combustível


A pressão dos ambientalistas para que os carros emitam cada vez menos poluentes não para de aumentar. Mas os altos custos para criar tecnologias “verdes” ainda assustam as fabricantes, que buscam formas de viabilizar o processo em larga escala. Pensando nisso, Ford, Daimler e a Renault-Nissan se juntaram para criar veículos elétricos movidos a células de combustível (FCEV).
O objetivo da união é trocar informações e reduzir os gastos de cada empresa, criando um sistema único para ser usado por todas. Daimler, Ford e Nissan já fazem estudos com células de combustível há 60 anos e, juntas, somam mais de 10 milhões de quilômetros de testes.

A intenção das fabricantes com a associação é criar um carro acessível, movido por meio desta tecnologia, até 2017. “Os veículos elétricos com célula de combustível são, obviamente, o próximo passo da nossa indústria rumo a um transporte mais sustentável”, afirmou o vice-presidente executivo e líder de pesquisa da japonesa Nissan, Mitsuhiko Yamashita. HISTÓRIA A criação da célula de combustível ocorreu em 1843, pelas mãos de William Grove.

O inglês também foi o precursor da lei da conservação de energia, que demonstra que uma energia não pode ser criada ou destruída, apenas transformada. Não por acaso, trata-se do princípio básico do funcionamento das células de combustível, que transformam hidrogênio em eletricidade.

 Para gerar energia, o hidrogênio puro sofre uma reação eletroquímica com o oxigênio do ar, que cria um fluxo de descarga elétrica e resulta em água e calor, que são expelidos pelo escapamento do veículo. A tal emissão zero é que faz dessa tecnologia uma das mais queridas entre os ecologistas.

Devido às dificuldades de obtenção, armazenamento e abastecimento de hidrogênio puro, as mais usadas no momento são as células que trabalham com reformadores de hidrocarbonetos, como o gás natural, por exemplo. O resultado desse processo é o mesmo dióxido de carbono (CO2) gerado pelos motores a gasolina, mas em menor quantidade.



Fonte: Blog Estadão.

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