A Polícia Civil de Barreiras abriu investigação para identificar os responsáveis pela criação e disseminação de notícias falsas que circularam nas redes sociais na quinta-feira, 23 de outubro, envolvendo o nome do prefeito Otoniel Teixeira. As publicações alegavam, de forma inverídica, que ele seria alvo da Operação Intercessor, deflagrada pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União (CGU) em cidades da Bahia. A informação é falsa e não consta em nenhum relatório oficial.
A Operação Intercessor teve início no município de Poções e cumpriu 25 mandados de busca e apreensão nas cidades de Poções, Encruzilhada, Vitória da Conquista e Barreiras. Segundo a Polícia Federal, o objetivo é desarticular um grupo responsável por desvios e lavagem de recursos públicos federais destinados à administração municipal de Poções entre 2021 e 2023. O prejuízo estimado ultrapassa 12 milhões de reais, envolvendo fraudes em contratos de terceirização de mão de obra com recursos do FUNDEB, SUS e FNAS.
Em Barreiras, o cumprimento de mandado ocorreu apenas porque um dos investigados mantém residência na cidade, e não por qualquer relação com o poder público municipal. Até o momento, não há registro de busca ou apreensão na sede da prefeitura, tampouco indícios de envolvimento de qualquer agente público barreirense.
Mesmo diante da clareza das informações oficiais, boatos começaram a se espalhar rapidamente em grupos de WhatsApp e perfis anônimos no Instagram, tentando associar o prefeito à operação. As publicações provocaram confusão entre internautas e geraram dúvidas na população, transformando um fato nacional em um cenário local de desinformação e ataque político.
Polícia Civil reage com rigor
Diante da gravidade da situação, a Polícia Civil de Barreiras iniciou um inquérito para identificar os autores e responsáveis pelo compartilhamento das fake news. Segundo fontes ligadas à corporação, os investigadores estão analisando a origem digital das postagens, rastreando endereços de IP e cadeias de compartilhamento para localizar quem deu início à difusão das informações falsas.
As autoridades reforçam que criar ou divulgar fake news é crime, sujeito a pena de prisão e multa, além de responsabilidade civil por danos morais. Cada publicação, curtida ou compartilhamento que contenha conteúdo sabidamente falso pode configurar difamação, calúnia e disseminação de desinformação, com punições previstas na legislação brasileira.
Manifestação do prefeito
Em nota publicada em seu perfil pessoal, o prefeito Otoniel Teixeira demonstrou indignação com o ocorrido e afirmou que qualquer tentativa de associar sua imagem ou sua gestão à operação é mentirosa e criminosa. Ele declarou que as medidas legais cabíveis serão adotadas para garantir a punição dos responsáveis e reafirmou o compromisso de sua administração com a transparência e a verdade.
A posição do prefeito encontra respaldo nas informações oficiais divulgadas pela Polícia Federal, que confirmam que Barreiras não é alvo direto da Operação Intercessor. A cidade apenas integra o mapa da investigação porque um dos investigados tem residência local, sem qualquer vínculo com o poder público municipal.
Fake news é crime e tem consequências
As chamadas fake news são uma das formas mais nocivas de manipulação social. Elas destroem reputações, confundem o eleitor e corroem a confiança da sociedade nas instituições. Ao compartilhar informações sem verificar a origem, o cidadão se torna cúmplice de um ato criminoso. A mentira pode parecer inofensiva em um grupo de mensagens, mas seus efeitos são reais, profundos e, muitas vezes, irreversíveis.
Compartilhar notícia falsa é crime previsto em lei, e as autoridades têm reforçado que nenhum responsável ficará impune. O rastreamento digital permite identificar quem criou e quem ajudou a espalhar a desinformação, mesmo após a exclusão das postagens. As consequências podem incluir indenizações judiciais e processos criminais.
Compromisso com a verdade
O Portal TV Web Barreiras reafirma seu compromisso com o jornalismo ético e responsável, guiado pela apuração rigorosa dos fatos e pelo dever de informar com credibilidade. Em tempos de manipulação digital, a verdade é o maior patrimônio de uma sociedade livre e consciente.


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