Por Roberto de Sena
Fui convidado pelo Magnífico Reitor Jaques Antonio de Miranda – a quem agradeço imensamente e rendo minhas homenagens pela sensibilidade – para apresentar o meu documentário "Alcyvando Luz: o tropicalismo tem um pé em Barreiras". O evento aconteceu durante a reunião final de autoavaliação da UFOB (Universidade Federal do Oeste da Bahia), nesta segunda-feira, 09/12/2024, às 9h30.
Não posso deixar de agradecer também à chefe de Gabinete, Marina Meirelles Paes, por todo o empenho, competência e simpatia. Agradeço a todos da UFOB pelo tratamento gentil, carinhoso e acolhedor.
Escrevo na primeira pessoa do singular para expressar que fui tomado pela emoção ao ser aplaudido de pé no final da exibição do documentário. Esse reconhecimento vai além de um estímulo à criação; é um testemunho de como a arte – seja ela qual for – sensibiliza e comove.
Quase fui às lágrimas.
Eu, um tabaréu do sertão, criado nas margens do Rio Grande, aprendendo com a vida a gostar de arte, recebendo aplausos de tantas ilustres figuras da Universidade Federal do Oeste da Bahia. Para um simples fazedor de arte, isso significa muito.
Foi uma epifania. Momento de puro êxtase.
Divido os aplausos com o diretor do documentário, meu amigo Son Araújo, peça-chave no sucesso deste trabalho, bem como com o responsável pela fotografia, Otorinki Castro, o produtor Gabriel Sena, familiares e amigos de Alcyvando Luz, e todos que, de uma forma ou de outra, contribuíram para a realização desta obra.
Desde o lançamento em agosto, no Centro Cultural Rivelino Carvalho, o documentário tem transformado minha rotina em uma verdadeira maratona. Já foram realizadas exibições em diversas instituições, como a Academia Barreirense de Letras (ABL), a Câmara Municipal de Barreiras, o IFBA (Instituto Federal da Bahia), a Loja Maçônica da Fraternidade Barreirense, e até em uma fazenda na zona rural de Luís Eduardo Magalhães. A apresentação mais recente foi na UFOB, e continuaremos atendendo aos pedidos de escolas e entidades interessadas.
Vale ressaltar que Alcyvando Luz é o único barreirense, até onde sei, que foi gravado por nomes como João Gilberto, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Fafá de Belém, Zizi Possi, Stan Getz e a cabo-verdiana Cesária Évora, entre tantos outros. Ele merece ser reconhecido em sua terra natal.
Fico imensamente feliz por este rico momento da cultura de Barreiras, que resgata figuras do passado e valoriza os artistas do presente. Méritos para a Prefeitura de Barreiras, para o governo federal e para a secretária municipal de Cultura, Emília Moreno, que agilizou o processo da Lei Paulo Gustavo de Incentivo à Cultura. Também rendo homenagens à Academia Barreirense de Letras, que hoje se destaca como um polo difusor não apenas da literatura, mas das artes em geral na Capital do Oeste Baiano.
Finalizo dizendo: viva a arte, por ser um dos caminhos para a salvação da humanidade!
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