Caberá à Procuradoria-Geral da República decidir se denuncia o ex-presidente à Justiça.
A Polícia Federal protocolou no STF (Supremo Tribunal Federal) os documentos do indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de mais 11 pessoas na investigação sobre a venda de joias recebidas de presente pelo governo brasileiro. A entrega foi feita nesta sexta-feira (5).
O inquérito ainda não chegou ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso na corte. Assim, qualquer nova decisão em relação à manutenção do sigilo, por exemplo, ainda não foi decidida. As movimentações no processo devem ocorrer a partir da próxima semana.
Pelo trâmite usual, Moraes pedirá manifestação à PGR (Procuradoria-Geral da República), a quem caberá decidir se denuncia o ex-presidente já. Se isso ocorrer, caberá depois à Justiça decidir se ele vira réu.
Bolsonaro foi indiciado sob suspeita dos crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro e peculato/apropriação de bem público.
Ex-ajudante de ordens do ex-presidente, Mauro Cid foi apontado como suspeito dos três crimes. Fabio Wajngarten e Frederick Wassef, advogados de Bolsonaro, foram citados por lavagem e associação criminosa, assim como o general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid, pai de Mauro Cid, que teria ajudado na venda das joias, e o ex-assessor de Bolsonaro Osmar Crivelatti.
Os demais indiciados pela PF foram o ex-ministro Bento Albuquerque, Marcelo da Silva Silveira e Marcos André dos Santos Soeira (apropriação e associação criminosa), Julio Cesar Vieira Gomes (pelos três crimes e por advocacia administrativa perante a administração fazendária) e o militar José Roberto Bueno Junior (pelos três crimes).
Fonte: Folha de São Paulo
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