João da Silva, 45 anos, pequeno agricultor de Missão de Aricobé, distrito de Angical. Naiana Pereira, 23 anos, estudante universitária, residente em Luís Eduardo Magalhães. Antonia Gonçalves, 12 anos, moradora de Correntina. Personagens fictícios, lugares diferentes, um problema cada vez mais comum: o avanço das doenças provocadas pelo consumo de alimentos contaminados por agrotóxicos.
Segundo dados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos de Alimentos, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, em 2008, o consumo de itens contaminados por essas substâncias foi responsável por 74% das mortes causadas por enfermidades crônicas não transmissíveis. Um número que assusta e revela a necessidade de se buscar alternativas que proporcionem uma melhor qualidade de vida e saúde às pessoas.
Para tratar dessas questões e fomentar ações integradas de tutela ao bem-estar da população, entidades da sociedade civil organizada, instituições governamentais e Ministério Público criaram, em 2012, o Fórum Baiano de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos (FBCA), órgão que a Universidade Federal do Oeste da Bahia passa a integrar.
O comunicado de aprovação da adesão da UFOB como membro foi enviado em 9 de julho pela promotora de Justiça, Luciana Espinheira da Costa Khoury, coordenadora do FBCA. Agora, a Instituição vai atuar na Comissão de Estudo, Pesquisa e Extensão e na elaboração do dossiê sobre os impactos dos agrotóxicos na Bahia.
Ascom.
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