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PMDB E PT DESLIZAM NO FIO DA NAVALHA


A relação entre o PT e o PMDB desliza sobre um fio de navalha. Os dois aliados estão na fronteira do rompimento que chega nas últimas horas a uma situação crucial. Uma reunião com Lula, a pedido da presidente Dilma Rousseff, parece não ter surtido efeito. A grande questão é que há um clima de diáspora entre os dois partidos que já não se suportam e, além do mais, há um jogo de interesses na história que envolve mais sete partidos. Com boa parte do PMDB, formaram um blocão na Câmara dos Deputados. De tal sorte está a situação que, a mando do presidente do PT, Rui Falcão, o líder do PMDB foi ofendido, ao ser chamado de "chantagista". 

O líder, Eduardo Cunha, é muito influente na  Câmara, e, a partir daí, tudo ganhou maiores proporções. Para Dilma Rousseff, um rompimento entre os dois partidos aliados será uma pedra no caminho da sua reeleição porque envolve, também, o tempo da propaganda gratuíta que o PMDB aportará à campanha dela, como, também, o esforço dos parlamentares peemedebistas na campanha  eleitoral que, a essa altura,parece comprometida. A presidente está na Bahia, de onde só retornará a Brasília no final de semana, a não ser que o clima se torne pior. 

Lula a aconselhou manter contacto com o  vice-presidente Michel Temer. Só que os próprios petistas alertam que Temer não arriscará a vice-presidência, o que pode ser um erro. Temer está lá porque, antes, era presidente do PMDB, portanto o cargo é do partido que pode dispensá-lo. A situação é mesmo crucial. A presidente não é boa interlocutora quando se trata de política. Seu comando é pesado, para dizer o mínimo. Aqui na Bahia, Geddel Vieira Lima está a favor do rompimento. 

Lembra ele que na eleição de 2010 a presidente disse que teria, nestas bandas, dois palanques e, no final,  o abandonou e ficou exclusivamente com o de Jaques Wagner. De resto e para completar, a presidente está numa roda viva. O País atravessa um período nervoso, atribulado com a economia em crise, que Guido Mantega, cuja a competência, é discutida aqui dentro e no exterior, não consegue resolver. Seu discurso já não tem o peso da verdade. 

Assim posto, a presidente arrisca somar problemas para sua campanha à reeleição. Se não resolver a tempo com o PMDB, se o partido romper o relacionamento, bem, aí ela terá que voltar ao Papa com nova bola de futebol na mão com as assinaturas de todos os jogadores da seleção brasileira, isso se o Brasil ganhar a Copa do Mundo. É preciso muita reza...


Fonte: BN

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