Na sessão desta terça-feira (22), o vereador Gilson Rodrigues apresentou moção de repudio ao Presidente da EMBASA, o Senhor Abelardo de Oliveira Filho que em entrevista a Radio Barreiras chamou os legisladores barreirenses de irresponsáveis e aventureiros.
Como já é de costume, a bancada de situação da atual gestão, tentou mais uma vez obstruir e adiar a votação. Todas as vezes que vai em pauta assuntos que contrariam o interesse do executivo municipal, os vereadores governistas, batem boca, gritam, ameaçam se retirar, recebem e fazem ligações, pedem tempo para analise, adiamento da votação e outros tramites que por fim só acabam atrasando o fim da sessão legislativa.
Foram onze votos favoráveis a aprovação da moção e cinco abstenções. Carlão (PSD), Otoniel Teixeira (PCdoB), Alcione Rodrigues (PHS), Célio Akama (PSD), Isabel Rosa (PSC), Gilson Rodrigues (PMDB), Karlúcia Macêdo (PMDB), Marileide Carvalho (PSL), B.I (PROS), Lúcio Carlos (SDD) e Hipólito (PTC) foram os favoráveis à moção. Eurico (PPS), Graça Melo (PSL), Rui Mendes (PTdoB), Núbia Araújo (PP) e Aguinaldo Junior (PTdoB) se abstiveram dos votos.
Os vereadores que se abstiveram dos votos, alegaram não ter conhecimento do pronunciamento do Sr. Abelardo e que não receberam em seus gabinetes comunicado de que seria votada a moção e pediam o adiamento da votação para a sessão seguinte, onde todos já poderiam ter escutado a dita entrevista em que o presidente da EMBASA chama os vereadores ( Incluindo os da base do Prefeito Antônio Henrique) de Irresponsáveis e aventureiros ( Nesta hora, o presidente mostrou aos vereadores uma matéria falando sobre a entrevista e mesmo assim os discursos continuaram os mesmos). Mas ai entra a contradição, antes da moção de repúdio, foram votadas moções de aplausos também sem o comunicado anterior aos parlamentares. E lembrando que todas as moções foram lidas pela primeira secretária durante o expediente.
A justificativa, deu discurso de prato cheio para os vereadores de oposição que questionaram a aprovação por unanimidade das demais moções que entraram em votação nas mesmas condições.
Mesmo com os diversos pedidos de retirada e adiamento da matéria, o regimento interno da casa diz o seguinte
Art. 152. Qualquer vereador poderá requerer o adiamento da discussão de proposição, com anuência do Plenário, quando de sua autoria.
Art. 156. Qualquer proposição poderá ser retirada da apreciação da Câmara:
I - a pedido do seu autor;
II - a requerimento do relator, para novo parecer.
Desta forma, o vereador Gilson Rodrigues, autor do projeto e relator da CCJ foi consultado e deliberou em não retirar o projeto de pauta.
Na hora da votação, o presidente Carlos Tito, foi obrigado a tomar providências drásticas e teve que mandar o operador de som cortar os microfones dos edis, coisa que o mesmo evitou até o momento por questões de cortesia ao pares.
Já era esperada esta atitude dos vereadores de base uma vez que o prefeito têm feito investidas pesadas em defesa da EMBASA. Inclusive, o chefe do poder executivo barreirense, fez também os seus ataques ao legislativo.
No final das contas, foi muita fumaça para pouco fogo. Fizeram confusão e o projeto ainda assim, foi aprovado pela maioria.
Confira na integra, momento em que a moção entrou em votação.
Da Redação TV WEB BARREIRAS
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