
Muito se comenta nas ruas de Barreiras a respeito de prisões de pessoas envolvidas no bárbaro assassinato do policial militar Renato, no entanto, o delegado titular da 1ª delegacia de Barreiras Joaquim Rodrigues, afirma que tudo não passa de boatos.
“Estamos trabalhando em sintonia com a Polícia Militar objetivando o esclarecimento deste crime que além de ter chocado a população de Barreiras, afrontou os mecanismos de segurança da nossa cidade”. Empenhados em dar uma resposta à sociedade no Oeste da Bahia sobre o fato, por diversas vezes o delegado e o comandante do 10º BPM, coronel Osival, tem se encontrado para falar sobre as investigações.
Rodrigues afirma que várias pessoas já foram interrogadas e que pretende intimar algumas que já foram ouvidas para novo interrogatório. O objetivo é confrontar as informações com os depoimentos que já estão contidos nos autos do inquérito policial. Todo trabalho de apuração está tendo acompanhamento de representantes do Ministério Público e poder judiciário.
Renato da Silva de Oliveira, policial militar lotado em Luís Eduardo Magalhães, foi decapitado e teve seu corpo esquartejado e partes desovadas em locais diferentes.
A cabeça foi localizada num canal de esgotamento sanitário nas imediações do Colégio Batista de Barreiras e o corpo nas águas do rio Grande, perto da AMEC – Associação de Apoio ao Menor Carente, na região do loteamento Recanto dos Pássaros, na manhã do dia 24/04/2012.
O corpo estava despido, com os braços amputados na altura dos ombros e as pernas amputadas na região do joelho. A vítima ainda apresentava um corte de aproximadamente 40 cm na região da barriga, por onde as vísceras estavam expostas e duas perfurações provocadas a golpes de faca nas costas, na altura dos rins.
Os braços e partes das pernas foram encontrados horas depois nas proximidades da área onde o corpo foi localizado.
A notícia chegou até a Central de Rádio Patrulha da Polícia Militar por meio de alguém que não quis se identificar. A cabeça de um homem com idade estimada entre 26 e 30 anos, foi jogada em um terreno baldio, na margem de um canal de esgotamento sanitário com sinais de espancamento.
Há suspeitas de que o crime tenha acontecido nesta madrugada. O corpo foi encontrado cerca de duas horas depois nas imediações da AMEC, na margem do Rio Grande há cerca de 500 metros do local onde estava a cabeça. A Polícia Civil fará perícia no local e vai encaminha-la para o Instituto Médico Legal, onde será examinada. A qualquer momento novas informações.
O carro do PM, um Golf com placa de Luis Eduardo Magalhães, foi encontrado parcialmente carbonizado na BA 455, rodovia que liga Barreiras a Catolândia, distante cinco Km do centro da cidade. Próximo ao veículo os policiais acharam uma garrafa plástica de álcool vazia e uma caixa de fósforos.
Fotos: Salomão Correia e Jornal Nova Fronteira
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