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DEPUTADO CRITICA PRECARIEDADE DE OBRAS DA FIOL E DE PORTO EM ILHÉUS


O deputado estadual Pablo Barrozo (DEM) criticou hoje (08), em audiência realizada na Assembleia Legislativa, a precariedade no andamento das obras da Ferrovia da Ferrovia Oeste-Leste e Porto Sul (Fiol), que há poucas semanas teve 700 trabalhadores demitidos. Além de debater as questões trabalhistas dos operários dispensados no trecho da cidade de Jequié, que ainda estão em processo de homologação e não obtiveram o pagamento da rescisão efetivado pela empresa contratante, o parlamentar questionou o andamento das obras na região de Barreiras e Santa Maria da Vitória e afirmou que precisam ganhar celeridade. Até o momento apenas 30% das obras nesta região foram concluídas. 

Barrozo afirmou que é necessário maior empenho do governo do estado levando em conta a importância do equipamento para o desenvolvimento econômico da Bahia. “A ferrovia é de grande importância para fomentar a economia do estado, mas o planejamento foi mal feito e não tem sido cumprido. Existem informações desencontradas e embasadas. O povo está cheio de dúvidas”, comentou Barrozo. Ele também citou que a postura do governo federal com esta situação, "que deveria dar maior atenção ao assunto".

Um dos problemas que impactam no andamento das obras no trecho localizado entre as cidades de Santa Maria da Vitória e Correntina são ligados a questões ambientais. De acordo com o representante do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem Industrial do Estado da Bahia (Sintepav), Irailson Warneaux (Gazo), já foram realizadas algumas ações para conscientizar população e ambientalistas da necessidade do seguimento das obras utilizando recursos para não agredir de maneira grave o meio ambiente. Outra observação de Irailson foi com relação a morosidade da obra. “O governo do estado precisa dialogar mais com o setor e se posicionar maneira, mas enfática”, completou.

Um dos empecilhos do atraso nas obras em todos os trechos refere-se a mão de obra. O estimado para junho deste ano era que houvesse 12 mil trabalhadores a serviço da ferrovia, mas atuam apenas 5.168 profissionais. Para dar continuidade ao debate e obter esclarecimentos mais precisos sobre a Fiol, a comissão da ferrovia na Assembleia, no qual Barrozo é vice-presidente, agendou uma audiência com representantes da Valec, empresa responsável pelo programa de ferrovias do país e vinculada ao Ministério dos Transportes, para o próximo dia 29.

O deputado afirmou quem além de todos os problemas relacionados ao andamento das obras e aos direitos dos trabalhadores, que estão inseguros quanto a redução de pessoal, é preciso se preocupar com a construção do Porto Sul, em Ilhéus, que não tem se quer 1% de obras concluídas. “Não existe razão para a ferrovia se não houver um porto para escoar o produto”, enfatizou.

Assessoria de Comunicação

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