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ÓDIO OU INDIFERENÇA - POR SHEYLLA RIBEIRO


Estive pensando muito ontem a noite sobre uma grande dúvida que eu tinha, e até cheguei a fazer uma pesquisa com alguns amigos, fazendo a seguinte pergunta; O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente? 

 Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? Sabe, isso começou a tirar meu sono, e cheguei até a imaginar que talvez o ódio fosse também uma maneira de se estar com alguém, uma vez que a indiferença de apaga totalmente do banco de dados da outra pessoa. Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. 

Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor. Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? Não precisamos de nada. 

A pessoa em questão pode saltar de um penhasco, assistir aula de terno e gravata, ser condenado a pena de morte, não estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.
 Ouvi uma vez que o amor está mais perto do ódio do que a gente geralmente supõe, e que são o verso e o reverso da mesma moeda de paixão, e que o oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença. 
“Li em um livro á muitos anos atrás que tem vários jeitos da gente matar uma pessoa,
e que a indiferença é uma delas”. 

Para mim, ódio e indiferença são dois sentimentos fortes e que eu particularmente não gostaria que sentissem por mim, mas se eu tivesse que escolher, com toda certeza eu escolheria o ódio, pois ao menos eu saberia que a pessoa a quem eu amo de alguma forma pensa em mim.

Doi muito você amar uma pessoa e não consegui fazer com que ela te note, ou simplesmente te ouça, isso te faz sentir a pior pessoa do mundo inteiro. A indiferença na minha opinião hoje, é mais dolorido.
Hoje estou aqui mudando um dos meus conceitos, pois sempre defendi que a indiferença era a melhor escolha a se fazer, porem descobri ao longo da vida que quando se senti um ódio inexplicável por alguém, esse sentimento pode encobrir o mais belos deles que é o amor.

 Sheylla Ribeiro/ Direto de Brasilia

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