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CUIDADOS AO ACESSAR UMA REDE DESCONHECIDA POR WI-FI: SAIBA COMO SE PROTEGER


Ciberataques têm sido cada vez mais comuns no mundo. As estimativas variam muito, mas empresas que atuam na área de segurança virtual chegam a estimar que entre 40 e 60 milhões de brasileiros já sofreram, pelo menos, um ataque desse tipo.

Um primeiro passo para não ser uma vítima é se preocupar com a segurança da sua rede e do seu terminal. Ao se conectar a internet por rede sem fio (Wi-Fi), é muito importante que os usuários fiquem atentos: sempre existe a possibilidade de pessoas mal-intencionadas também estarem online, principalmente em uma rede pública ou aberta, explica o Gerente de Planejamento, Operação e Manutenção de Rede da Anatel, André Gustavo Gonçalves. “As redes totalmente abertas estão mais sujeitas à exploração de vulnerabilidades por hackers mal intencionados, pois não solicitam nenhum tipo de registro (cadastro) de informações de quem está utilizando o serviço”, aponta o especialista.

As duas formas mais comuns de ataques em redes Wi-Fi são roubo de dados e direcionamento de tráfego. No primeiro caso, o cibercriminoso acessa e monitora as informações das pessoas conectadas com o objetivo de roubar usuários e senhas de serviços como e-mail e redes sociais. Na outra categoria, o transgressor é capaz de direcionar os usuários para páginas falsas diversas como de um banco ou e-commerce, por exemplo, e assim consegue roubar dados financeiros.

Como se proteger de ciberataques

Para se proteger de ciberataques em redes Wi-Fi públicas, é importante que os usuários utilizem algum tipo de aplicativo ou software que ofereça VPN, ou seja, uma rede privada virtual. Esse tipo de serviço cria uma espécie de “túnel” dentro da conexão por onde as informações passam e, assim, elas começam a transitar com criptografia, uma proteção em códigos. Esse serviço normalmente é pago e, por isso, o usuário deve realizar uma boa pesquisa sobre o provedor do serviço antes de efetivamente utilizá-lo.

Já nas redes Wi-Fi domésticas, é fundamental checar se o roteador é certificado pela Anatel, utilizar um bom antivírus e um software que monitore e verifique se o roteador está funcionando normalmente. Também convém trocar regularmente as senhas da rede, ainda mais quando ela for compartilhada com amigos, visitas, vizinhos e outros. Estes cuidados minimizam a possibilidade de problemas, tais como a inserção de vulnerabilidade que podem ser exploradas por hackers mal intencionados.

Navegue na internet de um jeito mais divertido!

Para conscientizar os usuários sobre segurança e o uso responsável da internet no Brasil, o Comitê Gestor de Internet no Brasil (CGI.br) desenvolveu o portal Internet Segura, com diversos materiais como guias, cartilhas e jogos para diferentes públicos: crianças, adolescentes, pais, responsáveis, educadores e o público geral. Todo o material foi produzido pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) e pode ser utilizado e distribuído livremente, de acordo com licenças específicas.

E, para saber mais sobre segurança de redes especificamente, confira a Cartilha de Segurança para Internet feita pelo Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br), mantido pelo NIC.br do CGI.br.

Você sabia que existem delegacias especializadas em crimes cibernéticos?

Para tratar de crimes cibernéticos no Brasil, atualmente, alguns estados contam com delegacias especializadas em crimes virtuais. Elas encontram-se, por exemplo, nas capitais dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia e no Distrito Federal, dentre outros.

Essas unidades buscam combater crimes aplicados online, como a criação de sites falsos para compras, roubo de informações pessoais e financeiras, desvio de dinheiro de contas bancárias, crimes contra a honra (calúnia, injúria e difamação), entre outros. Elas agem em parceria com delegacias da polícia civil. Ou seja, se não houver uma delegacia especializada em sua cidade, você pode ir à delegacia mais próxima.

Então, fique atento! Para fazer uma denúncia, a vítima deve dirigir-se a uma delegacia especializada ou a uma delegacia comum, com todos os dados possíveis relacionados ao crime em mãos. Essas informações podem ser entregues de maneira impressa ou digital. A partir disso, é feito um boletim de ocorrência e tem início a investigação.

A SaferNet Brasil, associação civil de direito privado sem fins econômicos, mantém, ainda, uma central de denúncias sobre crimes cibernéticos, operada em parceria com órgãos públicos e com o Ministério Público. Além disso, sistematiza uma lista de delegacias de combate a cibercrimes, que pode ser acessada no portal da organização.

Fonte: Anatel

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