A continuidade das vistorias e avaliações de imóveis rurais para assentar famílias no
campo está garantida, mesmo com cortes do orçamento do Ministério do
Desenvolvimento Agrário (MDA). É o que ressaltou o presidente substituto do Incra,
Leonardo Góes, durante reunião com lideranças dos movimentos sociais da Federação
Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura (Fetraf) e da Luta
Camponesa, na Bahia.
A declaração deixou as lideranças satisfeitas.
Góes esteve em Salvador, nesta quarta-feira (27), e cumpriu uma extensa agenda de
reuniões sobre reforma agrária junto com autoridades e representantes dos movimentos
sociais.
A primeira delas foi com governador da Bahia, Rui Costa. No final da tarde de
ontem, atendeu diretamente as lideranças dos movimentos, na sede do Incra/BA.
De acordo com Góes, a criação de novos assentamentos é a mola propulsora para
assentar o maior número de famílias acampadas no Brasil. Outro ponto que se
sobressaiu na reunião foi sobre a atuação de maneira territorial. “É uma forma que
otimiza as atividades da reforma agrária”, destaca. Góes ainda citou duas regiões
importantes para atuação na Bahia, o Oeste e o Extremo Sul do estado.
Força Tarefa
Com relação ao Extremo Sul, o superintendente regional da Bahia, Gugé Fernandes,
explicou sobre a implantação da força-tarefa para resolver o problema de assentamentos
de novas famílias na região. A força-tarefa visa a obter 30 mil hectares de terras e
assentar 2,3 mil famílias em 42 propriedades rurais.
Com a vinda do presidente substituto do Incra, foi assegurada que a regional baiana
poderá montar um escritório temporário e deslocar servidores de outras
superintendências para realizar as atividades de vistoria, avaliação, cadastramento de
famílias, negociação com prefeitura e estado para cadastro no CADÚnico das famílias,
entre outras ações.
Assessoria de Comunicação.
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