Andreas von Richthofen não é mais o menino loirinho que apareceu chorando no velório dos pais, Manfred e Marísia.
Quando o casal foi assassinado, em 2002, a pedido de sua irmã, Suzane, tinha apenas 15 anos. Hoje com 27, é formado em Farmácia e
doutor em Química Orgânica pela Universidade de São Paulo (USP), continua loiro, mas com cabelos e barba mais escuros. Em conversa
exclusiva com a Rádio Estadão, ele quebrou o silêncio após 12 anos e defendeu o pai das acusações de que o ex-funcionário da Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa) teria desviado dinheiro da estatal.
Sob o argumento de que precisava esclarecer "algumas coisas", na qual pede esclarecimentos públicos sobre as acusações do procurador de Justiça Nadir de Campos Júnior em relação ao pai. Na última segunda-feira,2, o procurador afirmou no programa Super Pop, da Rede TV!, que Manfred mantinha contas na Suíça e que a beneficiária era Suzane. O dinheiro seria fruto de desvios ocorridos nas obras do trecho Oeste do Rodoanel, realizadas pela Dersa.
"Se há contas no exterior, que o senhor apresente as provas, mostre quais são e aonde estão, pois eu também quero saber e entendo que sua posição e prestígio o capacitam plenamente para tal", escreveu Andreas. "Se isso não passar de boatos maliciosos e não existirem provas, que o senhor se retrate e se cale, para não permitir que a baixeza e crueldade deste crime manche erroneamente a reputação de pessoas que nem aqui mais estão para se defender.''
Sem responder perguntas sobre a irmã, presa na Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, Andreas dá sinais de que nunca vai perdoá-la. Ao se referir ao procurador, disse que entende "a raiva e a indignação contra os três assassinos". "Muito da sociedade compartilha desse sentimento. Eu também. É nojento", declarou.
O irmão de Suzane disse ainda à Rádio Estadão que não planeja ter um filho no momento, pois ser pai exige muita responsabilidade e que pensa em deixar o Brasil, já que seu sobrenome tem "muito peso" no País. Ele declarou que se sente ferido toda vez que a imprensa divulga alguma informação sobre a morte dos pais, os assassinos Daniel e Cristian Cravinhos ou os desdobramentos do caso.
Fonte e Link da Matéria: O Estadão
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